01 dezembro 2006

Bom dia, Cida Pedrosa


cântaro

a primeira vez que vi o amor
ele veio manso e me pegou desprevenida.
então, passei a colher da mata
o sumo das alvoradas.

a segunda vez que vi o amor
ele veio aceso e me pegou desprevenida
então passei a cavalgar o sonho
e achar doces as invernadas.

hoje, não estou bem certa
mas o amor é como um cântaro
a verter a sede dos desesperados.

2 comentários:

  1. Anônimo7:58 AM

    Lindíssimo!

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  2. Anônimo10:12 PM

    Que belo poema! Deixa a gente com a emoção e a sensibilidade a flor da pele.
    Abraço, Ana Paula (RJ)

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