22 setembro 2007

DESTAQUE DESTE SÁBADO

Concorrente e aliados

Entre os partidos que se preparam para o pleito de 2008, há afinidades e diferenças – é óbvio.
Mas não parece tão óbvio que, a despeito de afinidades importantes, partidos hoje aliados possam disputar as eleições em palanques diferentes cada um com projeto próprio – particularmente em cidades onde há dois turnos.


pode não ser assim tão óbvio, mas é compreensível.

É que o que se disputará em 2008 não são apenas as Prefeituras e as Câmaras Municipais. Também estará em jogo o Acúmulo de forças para as eleições gerais de 2010.

Desse modo, há casos emblemáticos. Recife poderá ser um deles. Do arco de forças que hoje se ajunta em torno da gestão do prefeito João Paulo e também apóia os governos Eduardo Campos e Lula, poderão surgir dois candidatos a prefeito.

Aliados estarão, assim, no primeiro turno, em palanques distintos na condição de concorrente, mas não deixarão de ser aliados. A eleição é episódica; a aliança inspirada num descortino estratégico é permanente.

No caso, PT e PCdoB não estariam desfazendo a aliança estratégica que os une. Protagonizariam apenas opções táticas imediatas.

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