09 setembro 2007

"Tudo é político na arte"

Na revista Cult, por Luísa Pécora
Arte e política
. Um deserto, um salpicado de areia, um diagrama no qual o espectador possa se movimentar. É essa a proposta de Biografia incompleta, obra criada em 1968 por Antonio Dias que deu início à coleção de arte de João Sattamini. Trinta e nove anos depois, noventa das principais obras do colecionador compõem a exposição "Arte e Ousadia - O Brasil na Coleção Sattamini", que fica em cartaz no Masp de 24 de agosto a 28 de outubro.
. Além de peças do acervo do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, também estão expostas 25 obras inéditas. A mostra faz um panorama do melhor da produção brasileira da segunda metade do século XX. Com curadoria de Leonel Kaz, Luiz Camillo Osório e Luiz Guilherme Vergara, "Arte e Ousadia" quer mostrar a relação entre a história e a arte, inserindo cada trabalho no contexto político e social em que foram produzidas.
. As obras estão divididas por período: na seção dedicada aos anos 50, o foco está no núcleo construtivista de Lygia Clark, Hélio Oiticica e Aloísio Carvão; os anos 60 dão destaque à obra de Antonio Dias; a década de 70 exibe o trabalho de Raimundo Colares; os anos 80 ficam com Iberê Camargo e os 90 com Jorge Guingle. Como acompanhou o crescimento da coleção de Sattamini, o paraibano Antonio Dias tem satisfação pessoal em participar da exposição. Na entrevista abaixo ele fala sobre algumas das obras expostas e analisa o mercado de arte no Brasil.
. Leia a entrevista: http://revistacult.uol.com.br

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