27 outubro 2007

Sobre metáforas e neurônios-espelho


Ciência Hoje On-line:
Hipótese associa capacidade de compreender metáforas a neurônios que representam nossas ações
. O que você diria da frase-síntese com que William Shakespeare descreveu o alumbramento de Romeu por Julieta? “Julieta é o Sol”. Ou da descrição que Carlos Drummond de Andrade fez do seu sentimento: “O mar batia em meu peito, já não batia no cais.” Você entenderia perfeitamente que o escritor inglês quis descrever a beleza luminosa e quente de Julieta, na percepção de Romeu, e não que ela fosse realmente o nosso astro-rei. E que o nosso poeta maior enfatizava a emoção que lhe fazia bater forte o coração, e não a sua presença física na praia. Esse é o poder das metáforas, que se baseiam na nossa capacidade de associar conceitos aparentemente não relacionados, buscando o que têm em comum.
. De que modo o nosso cérebro consegue essa proeza tão caracteristicamente humana? A explicação pode estar nos neurônios-espelho, segundo uma hipótese intrigante proposta por três neurologistas americanos – Paul McGeoch, David Brang e Vilayanur Ramachandran, da Universidade da Califórnia em San Diego – e divulgada por via eletrônica antes da publicação pela revista Medical Hypotheses.
. Leia a matéria na íntegra http://cienciahoje.uol.com.br/103861

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