Adalberto Monteiro
Nesta manhã de
Primeiro de Maio,
Não há por que invejar o sol.
Éramos algo sem nenhuma importância coletiva,
Indivíduos, nada mais.
Nos transformamos num gigante coração
A marchar pelas avenidas.
Nossas reivindicações eram apenas pedidos,
Menos do que isso, gemidos,
Aguardando audiências e despachos.
Agora a voz de cada um faz parte
De um canto cantado por um coral de milhares.
Não somos indivíduos nem multidão,
Somos um povo unido.
Éramos algo sem nenhuma importância coletiva,
Indivíduos, nada mais.
Nos transformamos num gigante coração
A marchar pelas avenidas.
Nossas reivindicações eram apenas pedidos,
Menos do que isso, gemidos,
Aguardando audiências e despachos.
Agora a voz de cada um faz parte
De um canto cantado por um coral de milhares.
Não somos indivíduos nem multidão,
Somos um povo unido.
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