Não parece boa coisa misturar política com futebol. Pelo menos no que se refere à preferência de cada um por determinado clube. Flamengo e Corinthians, por exemplo, os clubes de maior torcida no Brasil, frequentemente são dominados por dirigentes comprometidos com o conservadorismo político mais retrógrado. Também não são poucos os que se elegem apoiados nas suas torcidas, em geral candidatos de inclinação direitista. Isso também vale em relação a uma hipotética apreciação sobre a orientação política reinante em cada selecionado nacional que disputa a Copa do Mundo. Feita a ressalva, vale registrar o prazer estético (e político, por que não?) que nos enche os olhos proporcionado por numerosos negros com suas vestimentas coloridas e seus instrumentos de percussão, dançando nas arquibancadas para comemorar a vitória de Gana (classificada) sobre os EUA (desclassificados). |
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