Ao apelar de público ao ex-governador Jarbas para que debata questões substantivas de grande interesse para o país e Pernambuco, nada mais fazemos do que cumprir o nosso dever de candidato. Com todo o respeito e elevado espírito democrático. Não há nenhum traço agressivo nisso, como alguns sugerem. Ora, se não houver debate na campanha eleitoral, como o eleitor poderá se esclarecer e fazer a sua opção consciente? Demais, é necessário saber, sim, a opinião do adversário sobre temas da mais alta importância na atualidade, como, por exemplo, a reforma tributária, a alteração no perfil da dívida interna (hoje um fator decisivo na limitação dos investimentos públicos), o Fundeb (que as forças que o apóiam impedem que seja votado no Senado); o desenvolvimento capenga, no seu governo, que cortou estradas, mas faltou com o empreendedor médio e pequeno carente de programas de desenvolvimento local; o SUSP, Sistema Único de Segurança Pública, iniciado no governo Lula, que é o inverso do modelo de segurança ultrapassado que ele manteve nos seus sete anos consecutivos de governo; a questão metropolitana, que se recusou a enfrentar numa concepção de gestão pública consorciada contemporânea. |
A construção coletiva das idéias é uma das mais fascinantes experiências humanas. Pressupõe um diálogo sincero, permanente, em cima dos fatos. Neste espaço, diariamente, compartilhamos com você nossa compreensão sobre as coisas da luta e da vida. Participe. Opine. [Artigos assinados expressam a opinião dos seus autores].
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