26 agosto 2006

Desenvolvimento a longo prazo

"Operários" - Tarsila do Amaral
Aconteceu na última quinta-feira e merece a nossa atenção. Em sua 19ª reunião ordinária, no Palácio do Planalto, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), do qual participam 90 representantes de diversos segmentos da sociedade, começou a debater um esboço do plano nacional de desenvolvimento de longo prazo, com diretrizes e metas de crescimento sustentado e com distribuição de renda até 2022.

O documento que serve de base às discussões, apresentado pelo ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, prevê um crescimento contínuo de 6% até 2022, com duplicação do Produto Interno Bruto por habitante. A idéia é de um crescimento duradouro com baixa inflação teria como princípio orientador a equidade, traduzida em meta concreta de redução do índice de Gini (usado mundialmente para medirá a desigualdade nos países) dos atuais 0,569 para 0,400 no mesmo período, “aproximando o Brasil da mediana atual dos países classificados pelo PNUD”. O propósito é criar uma média de 100 a 150 mil vagas no mercado de trabalho ao mês e alcançar um valor real do salário mínimo da ordem de 150%, chegando, em valores atuais, a R$ 872.

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