Foi feito então o tira teima, com 4.319 entrevistas nesta sexta-feira (22), em 210 municípios do país. Com todas as TVs, rádios, jornais e revistas em ordem unida na sua interpretação do episódio, não era possível que Lula não cedesse.
O resultado foi que, de fato, as intenções de voto no presidente oscilaram negativamente: de 50% para 49% dos entrevistados, e de 56% para 55% dos votos válidos. Geraldo Alckmin (PSDB-PFL) oscilou para cima, de 29% para 31%, dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos para cima ou para baixo. Mas aparentemente o avanço foi feito às custas de Heloísa Helena (PSOL), que oscilou de 9% para 7%.
Ou seja: do ponto de vista da eleição presidencial, a ofensiva em torno do Dossiê Serra não surtiu o efeito planejado nas redações, ou, mais precisamente, nas mentes dos proprietários dos principais órgãos de comunicação do país. A vantagem do presidente em relação à soma dos demais candidatos, é de 8 pontos percentuais segundo o novo Datafolha. Ele está 18 pontos à frente de seu principal adversário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário