É inegável que ter a maioria ou a quase totalidade dos meios de comunicação contrária a determinada corrente ou projeto político se constitui num obstáculo importante. Em certos casos, decisivo. Porém cabe relativizar esse fator, quando o projeto em tela tem bases sólidas na sociedade. Aí o peso da mídia passa a ser relativo.
Veja o caso do presidente Lula. Aproveitando mote de muito erro cometido por gente do governo do PT, a direita e a mídia estão há mais de um ano num combate cerrado, verdadeiro cerco na batalha as idéias. Seria natural esperar que na eleição presidencial a casa caísse em definitivo. Mas isso não está acontecendo. A razão reside precisamente nas repercussões sociais positivas da ação do governo, que vem beneficiando largos segmentos da sociedade dentre os brasileiros que vivem do seu trabalho e nada têm a perder com a continuidade do atual governo. Ou seja, a realidade concreta é mais forte do que a barulheira oposicionista e o tratamento vip que recebe pelas redes nacionais de TV, sobretudo, pelos jornais e revistas de grande circulação. O contrário se daria se o governo de Lula fosse realmente um fracasso, como acusam seus opositores.
Moral da história: o melhor antídoto contra a poderosa mídia conservadora é fazer bem a nossa parte. Aí dá para encarar.
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