No primeiro mandato do presidente Lula, que está terminando, o relacionamento entre governo e movimentos sociais alternou acertos e equívocos. O governo acertou em cheio a não criminalizar os movimentos, resistindo à pressão que as oposições conservadoras faziam com grande apoio de mídia. Os momentos, por seu turno, alternaram momentos de pressão legítima e em termos consistentes, com uma postura um tanto infantil, repetindo – sobretudo o primeiro ano e governo – o mesmo discurso que fazia antes em relação a FHC. Depois, continuou pressionando, reivindicando e, em alguns momentos de solidarizando como governo, porém conservando a sua indispensável independência.
No próximo sábado, dia 11, em São Paulo, acontecerá a 5ª Plenária Nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), que congrega mais de 300 entidades. Na pauta, a avaliação na nova conjuntura política resultante do pleito de outubro, e a atualização da agenda de mobilizações para 2007.
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