12 dezembro 2006

Boa tarde, Waldir Pedrosa Amorim


Acabrunhado

Acabrunhado,
desalentava-se na noite
entristecia-se nas alvoradas.

Não era tristeza-tristeza.
Era moléstia medonha,
maior que o propósito, que o impulso.

Não era mudança do querer.
Era desquerer pesado e forte.
Era obliteração do viver.

2 comentários:

  1. Anônimo8:15 PM

    Um poema de Jorge Guillén, para Luciano Siqueira e Waldir Amorim


    Más verdad


    Jorge Guillén
    (España, 1893-1984)


    Sí, más verdad,
    Objeto de mi gana.
    Jamás, jamás engaños escogidos.
    ¿Yo escojo? Yo recojo
    La verdad impaciente,
    Esa verdad que espera a mi palabra.
    ¿Cumbre? Sí, cumbre
    Dulcemente continua hasta los valles:
    Un rugoso relieve entre relieves.
    Todo me asombra junto.
    Y la verdad
    Hacia mí se abalanza, me atropella.
    Más sol,
    Venga ese mundo soleado,
    Superior al deseo
    Del fuerte,
    Venga más sol feroz.
    ¡Más, más verdad!


    Daqui: http://www.lainsignia.org/cultura.html

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  2. Anônimo3:54 AM

    Luciano,
    lula Arraes aqui.Aquela velha preguiça do registro do blogger.Eu teno a sorte e alegria de tambem ser amigo de Waldir;excelente médico,caráter e poeta.
    Que bom lê-lo na sua coluna.
    Abraço
    Lula

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