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16 dezembro 2006
Ficha de leitura: Feminização da AIDS
“Esta "feminização" cada vez mais evidente da AIDS parece envolver, além de uma maior vulnerabilidade biológica da mulher ao HIV, uma desigualdade observável na distribuição de poder entre os gêneros. Homens e mulheres têm diferentes espaços de negociação em relação às questões que envolvem a vida sexual e reprodutiva, direito, prazer e autoconhecimento sobre o corpo. Observam-se ainda valores e sentimentos diferenciados em relação à parceria, noções de fidelidade e espaços sociais para múltiplas parcerias. Além disso, a mulher também tem sido considerada menos exposta ao risco, talvez pela sua entrada mais tardia na dinâmica da epidemia, não se enquadrando nos, inicialmente denominados, "grupos de risco".” (Boletim epidemiológico AIDS, outubro 2001-março de 2002).
O crescimento da incidência da AIDS em mulheres tem tudo a ver com o marchismo. As mulheres continuam se submetendo a atos sexuais sem a proteção devida por exigência do parceiro, e quando este tem relacionamentos ocultos e variados termina contaminando a parceira. Isso devia ser motivo de uma campanha para esclarecer muitas mulheres incautas e estimulá-las a serem cuidadosas e exigentes.
ResponderExcluirParabéns pelo blog contendo assuntos variados e esclarecedores.
Bárbara - Recife-PE