Na CartaCapital: Eis um clássico da história do jornalismo à brasileira. Personagem um, Rodrigo Vianna, ótimo profissional e cidadão honrado, consciente das responsabilidades de mister. Dois, a Globo, que dispensa apresentações.
A renovação do contrato de Rodrigo, leal funcionário há 11 anos, estava marcada para o próximo janeiro. Esta semana, ele foi informado que não continuaria na organização. Momentos após, ao deixar a sede da emissora, descobriu que seu crachá já não o habilitava a passar pela catraca.
Rodrigo e outros jornalistas da equipe não se conformaram com a linha imposta pela direção para a cobertura da recente campanha eleitoral, sobretudo nas semanas que precederam o primeiro e o segundo turno. Linha caracterizada por mentiras e omissões, a fim de favorecer a candidatura tucana.
Trata-se de mais um capítulo de um enredo sem-fim, protagonizado pelos patrões da mídia nativa. Clamam assiduamente pela liberdade de imprensa, e de opinião em geral, mas é a liberdade que eles próprios pretendem para cuidar dos seus negócios nem sempre límpidos e manter os privilégios. Contam com a pronta colaboração de um exército de sabujos. Rodrigo Vianna não é um desses.
Para ler a matéria completa clique aqui http://www.cartacapital.com.br/edicoes/2006/12/425/a-carta-de-rodrigo-vianna/
Esse é um exemplo da importância da luta pela democratização dos meios de comunicação no Brasil.
ResponderExcluirRinaldo