27 janeiro 2007

A velocidade da lesma


Na CartaCapital desta semana: O segundo mandato de Lula começa com o anúncio de plano de crescimento. Como, se o Copom não solta o freio?

Para parte do setor produtivo brasileiro, dos principais atores das finanças, analistas dados a futurologia, governo e políticos, o anúncio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), feito pelo presidente Lula na segunda-feira 22, seria o alento necessário para que a economia brasileira saísse dos baixíssimos níveis de crescimento para números um pouco mais promissores e compatíveis com o que ocorre no mundo, em especial com os países emergentes.
O programa prevê para o período entre 2007 e 2010 um total de 503 bilhões de reais em investimentos (do setor público e do privado).

Mas na noite da quarta-feira 24 veio a pancada. O Comitê de Política Monetária, o Copom, não quis trocar o conservadorismo pela aposta em planos mais audaciosos. Em total descompasso com o Ministério da Fazenda, que coordenou a confecção do PAC, e o discurso de Lula, que nos últimos meses prometeu tornar o crescimento uma prioridade, o comitê anunciou que a taxa Selic (taxa de referência do mercado, ela baliza todas as outras taxas de juro da economia) cairia de 13,25% para 13%.

Lei a reportagem clicando aqui http://www.cartacapital.com.br/edicoes/2007/01/429/a-velocidade-da-lesma

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