Marítima
era àquela hora em que o mar por estar
o céu já quase rosa tem um tom entre
o verde-prata e o violeta.
havia sargaços — tantos — um manto verde
escuro sobre a areia e a maré vazante
descobria os primeiros arrecifes.
uma lua — crescente — brotava do horizonte
quando tuas mãos sorriam em minha pele
desvendando caminhos de antigamente
e debruçava-se azul sobre a janela quando
acordei — pele salgada de amor e maresia
e o eco da tua voz em minha boca.
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