Na Folha de Pernambuco de hoje, reportagem assinada por César Rocha que você pode ler ciclando http://www.folhape.com.br. Veja um trecho:
Embalados pela reforma ministerial, os aliados do presidente Lula no Nordeste travam hoje uma guerra silenciosa em torno de um conjunto de mega-estatais e órgãos federais com atuação regional. Cada um deseja manter ou receber pedaço maior, por exemplo, do Banco do Nordeste (BNB) e da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco. Só no ano passado o BNB aplicou mais de R$ 7 bilhões em atividades produtivas na Região - financiou de indústrias a projetos de irrigação. A Chesf faturou cerca de R$ 4 bilhões. E estas não são as únicas cobiçadas. A base aliada intensificou o jogo de pressão também por nacos da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) e da nova Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste.
Os principais cargos de comando das instituições federais estão ocupados hoje, principalmente, pelo PT e PSB de Pernambuco. Mas os líderes de outros estados - inclusive desses dois partidos - passaram a cobrar do presidente a sua parcela no bolo. O PMDB de José Sarney e Renan Calheiros, que já controla o Ministério das Minas e Energia, deseja assumir a Chesf. O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), também luta por espaço na diretoria da empresa. E o mesmo deseja o PMDB da Paraíba. A governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), quer emplacar um diretor do Banco do Nordeste. No Ceará, o PSB de Ciro Gomes deseja tomar dos petistas a presidência do BNB.
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