21 março 2007

DESTAQUE DO DIA

A fantasia desfeita

O balanço da situação encontrada na saúde, feito pelo secretário Jorge Gomes, ontem, é mais um lance da série de revelações sobre a verdade do governo Jarbas-Mendonça. Uma verdade bem distante da imagem criada através de bem articulada propaganda institucional durante oito anos.

Quando da assinatura da ordem de serviço para a construção do canal do Arruda, em Campo Grande – obra do Prometrópole, intervenção urbanística que benefiará a população do entorno da Bacia do Beberibe, em Olinda e Recife -, o governador Eduardo Campos disse que teve que apelar diretamente ao representante do Banco Mundial no Brasil para que recursos não fossem devolvidos, por ineficiência do governo passado.

Dias atrás, foi o secretário da Educação, Danilo Cabral, que denunciava a devolução de recursos não utilizados ao governo federal.

Ontem, Jorge Gomes disse que encontrou dívidas com hospitais públicos e privados e com prestadores de serviços da ordem de R$ 27,4 milhões.

O déficit é R$ 66 milhões, sendo R$ 27 milhões de verbas do Sistema Único de Saúde e outros R$ 39 milhões do Tesouro do Estado.

As conseqüências práticas são graves. O pagamentos de fornecedores de m3edicamentos foi interrompida, a manutenção dos hospitais seriamente cromprometida. Daí aquela evidência de que a saúde, sob o comando de Jarbas-Mendonça, estava “sucateada”, como acusava a oposição.

O secretário Jorge Gomes encaminhará o relatoria da situação encontrada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Ministério Público Federal (MPF).

Na verdade, os oito anos de Jarbas-Mendonça se resumiram à duplicação parcial da BR 232 e a um conjunto de outras iniciativas, sobretudo em infra-estrutura, que configuram um governo trivial, bisonho até. Com resultados mais do que precários nas áreas social e de segurança.

Agora a fantasia é desfeita.

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