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03 março 2007
História: 3 de março de 1741
Negros no tronco, por D'Agostini, na Campanha Abolicionista
Alvará pelo qual o escravo fugido e recapturado tem um F (de fujão) marcado com ferro em brasa nas costas. Se reincide, cortam-lhe uma orelha. Nem por isso as fugas cessam.
É tão normal quanto pagar um salário mínimo a um trabalhador brasileiro é só fazer as contas de quanto custava um escravo ao seu dono já que era um objeto de negociação, para se negociar um escravo o mesmo tinha que estar saudável, seus dentes tinham que estarem perfeitos, pois era a primeira coisa a ser olhado pelos compradores, ele tinha que ser bem alimentado ser forte para poder produzir. Alguém conhece um assalariado que pode tratar dos seus dentes, se alimentar bem, ter moradia própria? Não né! Então pense o que sai mais barato? Um escravo ou um assalariado brasileiro. A discrepância na distribuição de renda no Brasil escraviza milhares de pessoas somente uma sociedade hipócrita como a nossa não enxerga isso, ou não que enxergar.
Certa vez me questionei como a escravidão havia perdurado durante séculos com toda a violência que lhe era peculiar e agora entendo que ela não acabou e estamos convivendo com ela, embora diferente na forma, assim como a sociedade convivia naqueles tempos passados. Futuramente outros gerações condenarão e dirão o mesmo de nossa geração: como aquela sociedade vivia e convivia com aquela situação de desigualdade, violência e injustiça social. Em qualquer momento histórico sempre haverá dominantes e dominados, mas sempre caberá ao dominado a função de criar consciência e lutar contra as injustiças e os privilégios dos dominadores. Se hoje gozamos de certa liberdade ilusória, foi devido a luta, indignação e contestação dos oprimidos do passado. Sendo assim, cabe aos oprimidos hodiernos deixar legado para uma sociedade mais equilibrada para o futuro.
nossa...
ResponderExcluirque absurdo
como pode um ser humano escravisar outro?
e todos acharem normal
É tão normal quanto pagar um salário mínimo a um trabalhador brasileiro é só fazer as contas de quanto custava um escravo ao seu dono já que era um objeto de negociação, para se negociar um escravo o mesmo tinha que estar saudável, seus dentes tinham que estarem perfeitos, pois era a primeira coisa a ser olhado pelos compradores, ele tinha que ser bem alimentado ser forte para poder produzir.
ResponderExcluirAlguém conhece um assalariado que pode tratar dos seus dentes, se alimentar bem, ter moradia própria?
Não né! Então pense o que sai mais barato? Um escravo ou um assalariado brasileiro.
A discrepância na distribuição de renda no Brasil escraviza milhares de pessoas somente uma sociedade hipócrita como a nossa não enxerga isso, ou não que enxergar.
Certa vez me questionei como a escravidão havia perdurado durante séculos com toda a violência que lhe era peculiar e agora entendo que ela não acabou e estamos convivendo com ela, embora diferente na forma, assim como a sociedade convivia naqueles tempos passados.
ResponderExcluirFuturamente outros gerações condenarão e dirão o mesmo de nossa geração: como aquela sociedade vivia e convivia com aquela situação de desigualdade, violência e injustiça social.
Em qualquer momento histórico sempre haverá dominantes e dominados, mas sempre caberá ao dominado a função de criar consciência e lutar contra as injustiças e os privilégios dos dominadores.
Se hoje gozamos de certa liberdade ilusória, foi devido a luta, indignação e contestação dos oprimidos do passado. Sendo assim, cabe aos oprimidos hodiernos deixar legado para uma sociedade mais equilibrada para o futuro.