Está provado: o Bolsa Família reduz a pobreza
Em entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada, segunda-feira última, o pesquisador do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Gabriel Ulyssea afirmou que o Bolsa Família é responsável pela redução de 10% na desigualdade de renda no Brasil.
Ele explica. O Coeficiente de Gini – usado para medir a desigualdade social – na década de 90 se encontrava acima de 0.6. Hoje exibe é o menor dos últimas 30 anos: 0.566.
Uma das razões para essa relação de causa e efeito entre o Bolsa Família e a redução da pobreza está no fato de que o programa tem realmente foco nas famílias mais pobres e alcança uma cobertura significativa, ultrapassando 10 milhões de famílias.
Demais, as famílias inscritas no programa assumem a responsabilidade de manter as crianças na escola.
O estudo está num livro a ser lançado ainda esta semana, que Ulyssea assina juntamente com os economistas Ricardo Paes de Barros e Miguel Foguel, “Desigualdade de Renda – Uma Análise da Queda Recente”, editado pelo IPEA.
A eficácia de programas de natureza assistencial é sempre algo contestado em nosso país. Agora – no dizer de Ulyssea - é um fato comprovado.
Nesse caso, cumpre também acrescentar o Bolsa Família como elemento dinamizador das economias locais – do comércio, sobretudo -, ao injetar mensalmente recursos que passam a circular no município.
Os críticos, desta vez, terão que se debruçar sobre os dados – e, se puderem que provem o contrário.
vQue bolsa-família funciona nos seus própositos eu não questiono:a ajuda emergencial aqueles que estão numa situação de pobreza extrema é indiscutivelmente necessária. Mas o que origina essa pobreza não será combatrido com o bolsa-família, programa emergencial não é estruturador. Desejo melhor desempenho ao presidente nos pragramas que visem combater a raíz fundamental da miséria no Brasil e opvo deve estar junto perseguindo esse propósito.
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