20 abril 2007

DESTAQUE DO DIA

Inteligência versus força bruta

Ninguém ignora que em certas circunstâncias o uso da força pela polícia se faz necessário. Não há como responder a ataques de bandidos com palavras.

Mas é cada vez mais claro igualmente, que o combate ao crime através da força bruta se mostra ineficaz. Nas condições de hoje, os criminosos levam vantagem por várias razões, dentre as quais o domínio do terreno onde ocorrem os embates, o elemento surpresa e a disponibilidade de armamentos via de regra mais sofisticados e mais potentes do que as forças policiais.

Daí a necessidade de combinar o combate frontal aos criminosos com o aprimoramento da inteligência. Esse é um dos pilares do SUSP, Sistema Único de Segurança Pública, que o governo vem tentando implantar.

A prática tem revelado a eficiência do trabalho de inteligência bem feito. Ao que se noticia, ultrapassa a 200 o número de quadrilhas presas pela Polícia Federal, envolvendo inclusive grandes empresários, políticos e magistrados – poderosos grupos criminosos -, sem que se dispare um só tiro. Fruto de bem feito serviço de inteligência.

Assim, o governador Eduardo Campos tem toda razão quando apresenta com boa nova do seu governo o destaque que vem tendo a inteligência das duas polícias, articuladas com as instituições policiais federais.

É “a força trocada pela inteligência”, diz o governador. E a prisão recente de grupos de extermínio confirma.

2 comentários:

  1. Anônimo7:19 PM

    Luciano:
    Até quando as nossas autoridades vão insistir na solução burra da força bruta?
    Saudações pela sua coragem de abordar esse assunto tão polêmico.
    Rinaldo

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  2. Anônimo7:20 PM

    Sua opinião está correta. Apenas gostaria de saber mais sobre essa proposta de SUSP, é uma coisa semelhante ao SUS?
    Ana Cláudia

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