Inteligência versus força bruta
Ninguém ignora que em certas circunstâncias o uso da força pela polícia se faz necessário. Não há como responder a ataques de bandidos com palavras.
Mas é cada vez mais claro igualmente, que o combate ao crime através da força bruta se mostra ineficaz. Nas condições de hoje, os criminosos levam vantagem por várias razões, dentre as quais o domínio do terreno onde ocorrem os embates, o elemento surpresa e a disponibilidade de armamentos via de regra mais sofisticados e mais potentes do que as forças policiais.
Daí a necessidade de combinar o combate frontal aos criminosos com o aprimoramento da inteligência. Esse é um dos pilares do SUSP, Sistema Único de Segurança Pública, que o governo vem tentando implantar.
A prática tem revelado a eficiência do trabalho de inteligência bem feito. Ao que se noticia, ultrapassa a 200 o número de quadrilhas presas pela Polícia Federal, envolvendo inclusive grandes empresários, políticos e magistrados – poderosos grupos criminosos -, sem que se dispare um só tiro. Fruto de bem feito serviço de inteligência.
Assim, o governador Eduardo Campos tem toda razão quando apresenta com boa nova do seu governo o destaque que vem tendo a inteligência das duas polícias, articuladas com as instituições policiais federais.
É “a força trocada pela inteligência”, diz o governador. E a prisão recente de grupos de extermínio confirma.
Luciano:
ResponderExcluirAté quando as nossas autoridades vão insistir na solução burra da força bruta?
Saudações pela sua coragem de abordar esse assunto tão polêmico.
Rinaldo
Sua opinião está correta. Apenas gostaria de saber mais sobre essa proposta de SUSP, é uma coisa semelhante ao SUS?
ResponderExcluirAna Cláudia