Na Gazeta Mercantil:
Preço faz venda de moto encostar na dos carros
. A indústria de motocicletas se beneficia dos resultados da estratégia que traçou. Nos últimos 13 anos, desde o Plano Real, vive contínuo "boom" de vendas. Em 2006, foram comercializadas 1,35 milhão de unidades, ante as 127 mil motos de 1994. No varejo, a venda de motocicletas encostou na de carros. Em 1994, a proporção era uma moto para 8 veículos. Atualmente, é de 9 para 10.
. A realidade dos preços também mudou e ajuda a explicar a mudança. Enquanto a Honda 125 cilindradas custava, em dezembro de 1994, 39,4% do valor de um Gol 1000, hoje vale 19,6%. A indústria de carros reajustou os preços pela inflação medida pelo IGP-DI, mas o setor de duas rodas usou metade do índice.
. "É questão de dois anos para que as fábricas ajustem a produção e vendam mais motos que carros", diz Rogério Scialo, diretor comercial e de marketing da Sundown. "As motocicletas atendem a base da pirâmide social, esquecida pela indústria automobilística".
. Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da Abraciclo, que reúne os fabricantes, disse que o mercado crescerá 14% este ano, com 1,45 milhões de motos. No primeiro trimestre, as vendas subiram 22% em relação a 2006.
. Mercado em expansão desperta cobiça. Os chineses estão no páreo. Traxx, Fyb e Dafra preparam fábricas no Brasil. Mas a líder Honda, com 82% das vendas, mostra as garras: suas vendas cresceram 33% no primeiro trimestre embaladas pela Pop 100.
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