No Blog de Luis Nassif:
O Dia Nacional do Choro
. Salve Anacleto, Patápio e Chiquinha. Salve Nazareth que elevou o choro à categoria das músicas eruditas, e desenvolveu o balanço do ragtime com muito mais graça e talento.
. Salve São Pixinguinha que trouxe o elemento negro para o choro, e com seu balanço e sofisticação tornou o choro um gênero universal.
. Salve os chorões das décadas seguintes, os do sopro, na lembrança de Benedito Lacerda, K-Ximbinho, Luiz Americano, Zé da Velha e o maior de todos, Altamiro, filho dileto de São Pixinguinha.
. Salve chorões das cordas, Garoto que reinventou o gênero, Jacob que elevou às alturas, Waldir e seu cavaquinho.
. Salve o violão no choro, instrumento rei, com João Pernambuco, Dino e Meira, com Garoto e Zé Menezes, Dilermando e Baden.. Salve o piano de Chiquinha e Nazareth, de tia Amélia e Carolina Cardoso de Menezes.
. Salve os chorões de meu tempo, Raphael e Yamandu, Antonio Adolfo e Arthur Moreira Lima, Paulo Sérgio Santos e Armandinho.
. E salve, principalmente, meus amigos da noite, os chorões anônimos, mas que são lendas no nosso meio, que ajudaram a construir, tijolo a tijolo, a mais rica música instrumental do momento, o Nelsinho do Cavaco, o Dagô do Pandeiro, Zé Barbeiro e João Macacão, Roberta e Marcelo do pandeiro, Stanley da clarineta, Miltinho Tachinha, Alessandro Penazzi e Tigrão, meu parceiro Jorge Simas, e tantos outros, mas tantos e tantos que se eu for falar de todos, perderei as funções de hoje à noite do Alemão e do Ó do Borogodó.
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