Pobres impulsionam indústria de materiais de construção
A simples observação empírica nos permite constatar sinais claros de aquecimento de atividades econômicas associadas à expansão do consumo. Na periferia do Recife, por exemplo, o aumento de lojas de eletrodomésticos. E de materiais de construção também.
Hoje vêm à luz dados de um estudo feito pela consultoria Booz Allen para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) que merecem atenção.
Aproximadamente 80% dos imóveis novos construídos no Brasil são feitos de forma independente, pela pessoa física. Nas classes C, D e E, esse índice chega a 95%. O que fomenta o mais prolongado período de expansão da indústria de materiais de construção verificados nos últimos cinco anos.
Curiosamente, ainda segundo a pesquisa, embora tenha captado rapidamente mais de R$ 11 bilhões na bolsa no ano passado, a construção formal ainda tem modesta participação no crescimento de 9% que os fabricantes de materiais de construção acumulam em 2007.
Isso tem a ver com acesso da população menos aquinhoada ao crédito, que permite liberar uma demanda espontânea reprimida nos anos neoliberais, de Collor a FHC.
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Se o povo mais pobre e a classe média voltam a consumir isso significa que a economia está melhorando, resta saber se a alegria dura muito ou pouco, depende da firmeza de Lula contra os banqueiros e atravessadores.
ResponderExcluirHenrique
Quer dizer, então, que a população que nada tinha passa a ter alguma coisa e isso mostra que o governo Lula está fazendo algo em favor do povo.
ResponderExcluirA oposição ficada danada da vida, mas a verdade é essa.
Ana Cláudia Souza
Isso de a classe média e a classe mais pobre construir suas próprias casas ou reformá-las e com isso estimular a indústria de materiais de construção é um milagre. No tempo de FHC, nem pensar.
ResponderExcluirRosinete Gomes