No Valor Econômico:
Empresas driblam o real valorizado com inovação
. Boa parte da indústria brasileira tem escapado da armadilha do real valorizado e elevado suas exportações. As maiores perdas com o câmbio atingem os setores intensivos em mão-de-obra. Em seis anos, a exportação da manufaturados propriamente ditos (excluídos açúcar, suco de laranja, café solúvel etc) deu um salto de 115%, ante 86% do comércio mundial, apontam Ricardo Markwald e Fernando Ribeiro, da Funcex, que não crêem que o Brasil esteja condenado a se especializar em commodities.
. Livre da vulnerabilidade externa e da inflação, o Brasil enfrenta agora o desafio de aumentar investimentos e acelerar o crescimento. Para crescer acima de 5%, a taxa de investimento precisaria aumentar dos atuais 16,3% para 21%. O diretor de pesquisa do Bradesco, Octavio de Barros, prevê que ela avance 10% neste ano, depois de alta de 8,75% em 2006. "O novo ciclo de investimentos já começou", diz.
. Crescer 5% ao ano exige o cumprimento de uma agenda extensa, na qual a estabilidade macroeconômica deixa de ser o eixo. Aumento da oferta de energia, responsabilidade ambiental, melhoria da educação e redução da desigualdade estão no centro do debate.
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