Inicialmente foram as alterações no sistema previdenciário, no início do primeiro mandato. Agora é a tentativa de controlar rigidamente o gasto com pessoal e impor limites ao direito de greve. O fato é que entre os servidores públicos e o governo não parece haver clima para uma boa convivência.
Nem para uma convivência pacífica.
As manifestações públicas ocorridas ontem, inclusive no Recife (e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília) atestam o grau de tensão.
Demais, prossegue a greve de funcionários de alguns órgãos, como o Ibama, o Incra e o Ministério da Cultura.
Há, nesse conflito, uma contradição de fundo. Se o PAC prenuncia uma expansão importante das atividades econômicas induzidas pelo Estado, como diminuir o papel dos servidores públicos? Tratando-os como o governo os trata, o resultado é o desinteresse e a falta de élan de um segmento que terá, ao que parece, suas responsabilidades aumentadas.
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