No Valor Econômico:
. Os bancos alongaram os prazos no crédito para empresas. Já existem linhas de capital de giro de até seis anos, destinadas a complementar desembolsos do BNDES para investimentos, e chegam a dois anos os empréstimos-ponte que dão fôlego às empresas até a montagem de operações mais complexas no mercado de capitais.
. Segundo dados do Banco Central, as operações de crédito com prazos acima de três anos foram as que mais avançaram nos últimos 12 meses, 42%, atingindo R$ 72,2 bilhões. Os empréstimos de um a três anos cresceram 27%, peara R$ 82,5 bilhões.
. O vice-presidente do Bradesco, Norberto Barbedo, disse que a demanda por crédito está muito aquecida, puxada pelos planos de investimento das empresas grandes e médias. "A procura vem principalmente de empresas de commodities, que precisam ampliar a capacidade produtiva e a eficiência para competir no mercado externo". Ele explica que pequenos investimentos são suficientes para elevar a produtividade em 15% a 20%.
. O vice-presidente do Banco Real, João Roberto Teixeira, lembra ainda que as companhias aproveitam o bom momento para financiar aquisições, como foi o caso da Vale do Rio Doce, e para reestruturar dívidas antigas. Quase 20% da carteira de pessoas jurídicas do banco já foi alongada.
. Entre as linhas tradicionais, a que mais avançou em termos de prazos foi o capital de giro com taxas flutuantes, com o funding realizado internamente pela mesa de captação dos próprios bancos, explica o diretor do Banco do Brasil, Sidney Passeri.
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