11 junho 2007

A mídia do ódio

Na Carta Maior, Por Ignacio Ramonet:
. Por que ninguém protestou quando a RCTV foi fechada em 1976, por difusäo de notícias falsas, ou quando foi lacrada em 1980, por sensacionalismo, ou quando foi fechada em 1981, por difusão de programas pornográficos, ou quando foi condenada, em 1981, por ter ridicularizado o presidente da República?
. Abundam exemplos, em diversos países, de concessões não renovadas a canais de televisão, sem que provoquem protestos. Para não ir muito longe, em 2004 na Franca se suspendeu a concessäo da TV Al Manar, porque se considerou que este canal do Hezbolla libanês “pregava o ódio”. Na Inglaterra, Margaret Thatcher cancelou a concessão de uma das grandes cadeias de televisão por ter difundido notícias não gratas, ainda que verídicas. No mesmo Reino Unido as autoridades dispuseram, em marco de 1999, o fechamento temporário de Med-TV-Canal 22; em agosto de 2006 revogaram a licença da One TV; em novembro do mesmo ano, a da StarDate TV 24 e em dezembro a do canal de televendas Auction World.. Organizações independentes, como o Observatório Global de Mídia, denunciaram com provas cabais que a RCTV participou da conjuntura midiática que propiciou o golpe de estado de 11 de abril de 2002. Este canal, mediante manipulações e envenenamentos, difundiu falsidades e calúnias para fomentar a execração e a birra contra o presidente Chávez e seus partidários. Um comportamento semelhante foi condenado em outras latitudes. Por exemplo, o Tribunal Internacional sobre o Genocídio em Ruanda condenou, em 1994, os promotores da Rádio Mil Colinas por cumplicidade com o extermínio dos tutsis. Na ex-Iugoslávia, o informe do representante da ONU, Tadeusz Mazowiecki, condenou o papel das “mídias do ódio” nas operações de “limpeza étnica” levadas a cabo na Croácia e na Bósnia-Herzegovina.
. Leia o artigo na íntegra: http://www.agenciacartamaior.com.br/templates/analiseMostrar.cfm?coluna_id=3618

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