No Vermelho:
Estabilidade do Real era falsa, diz presidente do BNDES
Em entrevista publicada nesta sexta-feira no jornal Folha de S.Paulo, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que o verdadeiro equilíbrio da economia veio somente em 2005, com a melhoria das contas externas. Segundo Coutinho, a estabilidade proporcionada pelo Plano Real "foi extremamente precária" e "vulnerável" às crises cambiais que culminavam em pressões inflacionarias e, conseqüentemente, em aumento da taxa de juros. Com tal cenário, segundo ele, a economia estava "incapacitada para o crescimento".
Para Coutinho, a "verdadeira" estabilização da economia brasileira ocorreu a partir de 2005, com o crescimento das exportações, do saldo do balanço de pagamentos e das reservas internacionais. "Esse crescimento, depois de 2005, solidificou de tal forma o balanço, aumentou as reservas, reduziu a vulnerabilidade externa e, finalmente, estabilizou verdadeiramente a economia brasileira." Segundo ele, o Plano Real proporcionou "quase uma falsa estabilização".
Inflação - Na avaliação do presidente, a estabilização pós-Real era "vulnerável às crises cambiais, que se traduziam em desvalorização abruptas do câmbio com impactos inflacionários". Para conter a alta dos preços, o governo era obrigado "a subir as taxas de juros para neutralizar esses impactos inflacionários e derrubava a economia", afirmou. Com o maior ingresso de dólares no país especialmente por conta da alta nas exportações, diz, uma estabilidade "definitiva" foi conquistada só em 2005.
O economista e deputado Pedro Eugênio (PT-PE) concorda com a avaliação do presidente do BNDES. Segundo o parlamentar, Coutinho tem razão ao afirmar que a economia era vulnerável. "É verdade. Quando o presidente Lula assumiu o governo, em 2002, haviam poucas reservas internacionais. Além disso, a balança comercial fechava negativa. Tudo isso era fruto da paridade cambial sustentada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC)", explicou.
A solidez da economia brasileira, segundo o parlamentar, veio somente com a implantação de novas políticas econômicas no governo Lula. "O fortalecimento do mercado interno com democratização de crédito, o cumprimento efetivo do papel dos bancos de desenvolvimento, os ganhos salariais e o volumoso aumento das exportações, entre outros, foram os verdadeiros responsáveis pela solidez da economia", destacou.
Em entrevista publicada nesta sexta-feira no jornal Folha de S.Paulo, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que o verdadeiro equilíbrio da economia veio somente em 2005, com a melhoria das contas externas. Segundo Coutinho, a estabilidade proporcionada pelo Plano Real "foi extremamente precária" e "vulnerável" às crises cambiais que culminavam em pressões inflacionarias e, conseqüentemente, em aumento da taxa de juros. Com tal cenário, segundo ele, a economia estava "incapacitada para o crescimento".
Para Coutinho, a "verdadeira" estabilização da economia brasileira ocorreu a partir de 2005, com o crescimento das exportações, do saldo do balanço de pagamentos e das reservas internacionais. "Esse crescimento, depois de 2005, solidificou de tal forma o balanço, aumentou as reservas, reduziu a vulnerabilidade externa e, finalmente, estabilizou verdadeiramente a economia brasileira." Segundo ele, o Plano Real proporcionou "quase uma falsa estabilização".
Inflação - Na avaliação do presidente, a estabilização pós-Real era "vulnerável às crises cambiais, que se traduziam em desvalorização abruptas do câmbio com impactos inflacionários". Para conter a alta dos preços, o governo era obrigado "a subir as taxas de juros para neutralizar esses impactos inflacionários e derrubava a economia", afirmou. Com o maior ingresso de dólares no país especialmente por conta da alta nas exportações, diz, uma estabilidade "definitiva" foi conquistada só em 2005.
O economista e deputado Pedro Eugênio (PT-PE) concorda com a avaliação do presidente do BNDES. Segundo o parlamentar, Coutinho tem razão ao afirmar que a economia era vulnerável. "É verdade. Quando o presidente Lula assumiu o governo, em 2002, haviam poucas reservas internacionais. Além disso, a balança comercial fechava negativa. Tudo isso era fruto da paridade cambial sustentada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC)", explicou.
A solidez da economia brasileira, segundo o parlamentar, veio somente com a implantação de novas políticas econômicas no governo Lula. "O fortalecimento do mercado interno com democratização de crédito, o cumprimento efetivo do papel dos bancos de desenvolvimento, os ganhos salariais e o volumoso aumento das exportações, entre outros, foram os verdadeiros responsáveis pela solidez da economia", destacou.
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