Uma queda de braço de resultados imprevisíveis
Cerca de 100 mil servidores públicos de universidades federais, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e do Ministério da Cultura estão em greve. Não há sinais de acordo. O impasse prejudica algumas áreas importantes, como o atendimento em hospitais universitários, procedimentos relativos à reforma agrária, acesso a bibliotecas e museus, dentre outras.
As principais reivindicações são reajuste do vencimento básico, paridade salarial com outras categorias do serviço público e contratação de pessoal.
Ambos os lados se mantêm inflexíveis. Da parte do governo, prevalece a política da mão firme, de olho nas metas inflacionárias e, sobretudo, no superávit primário. Cedendo aos funcionários, o governo teme abrir precedentes que lhe tirem o controle da gestão ortodoxa da economia.
Os resultados da quebra de braço devem ultrapassar os limites das pautas de reivindicação dos grevistas. Pode enfraquecer a representação sindical e aumentar o fosso entre o governo e o funcionalismo.
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