02 julho 2007

DESTAQUE DO DIA

As oposições não estão mortas

Engana-se quem imagina que os derrotados no pleito de 2006 estão mortos. Saíram da batalha muito fragilizados, é verdade, mas têm condições de se recompor e de endurecer a luta em 2008 mirando 2010. Nos planos nacional e local.


Verdade que os principais partidos de oposição, o PFL (agora DEM) e o PSDB, perderam o pleito eleitoral, política e ideologicamente (tanto quanto as correntes “esquerdistas” que se situam na outra ponta). De modo que até hoje estão à busca de um novo (sic) ideário. Mas é verdade também que representam uma base social importante, na esfera das chamadas classes dominantes, que concentra poder econômico e controle da mídia.

Agora, em meio à crise que no Senado envolve o presidente Renan Calheiros, pefelistas e tucanos ensaiam uma recomposição, procurando mudar a política de ação em separado.
Tentam o mesmo na Câmara.


E, embora em lugares importantes, como o Recife, provavelmente disputem o pleito vindouro com candidaturas autônomas, estarão entrosados para um eventual segundo turno.

Os vencedores de 2006, por outro lado, acumularam uma força que lhes permite consolidar as conquistas obtidas. Desde que saibam combinar unidade com apoio popular.
*
Para inserir sua opinião, clique sobre a palavra "comentários", abaixo. Você tem a opção de assinar gratuitamente o blog e toda vez que postar seu comentário sua assinatura será imediata. Ou usar a opção “anônimo”, porém assine ao final do texto para que possamos publicar o que você escreveu. Para enviar um e-mail clique aqui: lucianosiqueira@uol.com.br

Um comentário:

  1. Anônimo10:19 PM

    Muito bem, meu Senador! A boa política se faz com os pés no chão. Estou de acordo que as oposição estão vivas e prontas para nos enfrentar.
    Rinaldo

    ResponderExcluir