No Valor Econômico
Ritmo da indústria eleva previsões do PIB para 5%
A firme expansão da indústria no primeiro semestre, especialmente do setor de automóveis, jogou para cima as previsões de crescimento do PIB neste ano - 5% não é mais um teto. O Bradesco revisou sua estimativa de 4,9% para 5,2% e o HSBC, de 4,7% para 5,1%. Uma série de fatores impulsiona a atividade econômica: queda dos juros, expansão do crédito a taxas mais baixas e prazos mais longos, aumento da renda e crescimento do emprego. Para o segundo semestre, além da continuidade dessas variáveis, espera-se também um impulso fiscal. A economia do setor público para pagar os juros da dívida (o superávit primário) deve diminuir com o aumento de investimentos da União, Estados e municípios.
A divulgação dos números de junho confirmou o avanço da indústria. No segundo trimestre, houve expansão de 5,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Um índice calculado pela MB Associados mostra que, em junho, 81,6% dos 76 subsetores cresceram em relação a junho de 2006, "um sinal da robustez do atual ciclo de expansão da indústria". O diretor de pesquisa macroeconômica do Bradesco, Octavio de Barros, diz que o desempenho da produção industrial "sepulta quase definitivamente a tese da desindustrialização da economia brasileira". Ele diz não ver "nenhum fator que possa arrefecer o investimento e o consumo das famílias nos próximos meses".
Ritmo da indústria eleva previsões do PIB para 5%
A firme expansão da indústria no primeiro semestre, especialmente do setor de automóveis, jogou para cima as previsões de crescimento do PIB neste ano - 5% não é mais um teto. O Bradesco revisou sua estimativa de 4,9% para 5,2% e o HSBC, de 4,7% para 5,1%. Uma série de fatores impulsiona a atividade econômica: queda dos juros, expansão do crédito a taxas mais baixas e prazos mais longos, aumento da renda e crescimento do emprego. Para o segundo semestre, além da continuidade dessas variáveis, espera-se também um impulso fiscal. A economia do setor público para pagar os juros da dívida (o superávit primário) deve diminuir com o aumento de investimentos da União, Estados e municípios.
A divulgação dos números de junho confirmou o avanço da indústria. No segundo trimestre, houve expansão de 5,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Um índice calculado pela MB Associados mostra que, em junho, 81,6% dos 76 subsetores cresceram em relação a junho de 2006, "um sinal da robustez do atual ciclo de expansão da indústria". O diretor de pesquisa macroeconômica do Bradesco, Octavio de Barros, diz que o desempenho da produção industrial "sepulta quase definitivamente a tese da desindustrialização da economia brasileira". Ele diz não ver "nenhum fator que possa arrefecer o investimento e o consumo das famílias nos próximos meses".
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