Valor Econômico:
As reservas internacionais brasileiras cresceram US$ 1,131 bilhão anteontem e atingiram US$ 162,7 bilhões, puxadas pela forte valorização dos títulos americanos.
As reservas só davam saltos dessa magnitude quando o Banco Central comprava dólares no mercado de câmbio. Os leilões de moeda estrangeira, entretanto, foram suspensos desde meados de agosto, depois do agravamento da crise internacional das hipotecas de alto risco.
O Banco Central, normalmente avesso a dar informações sobre as aplicações das reservas, explicou que o país obteve um bom lucro com a alta dos preços dos títulos americanos, nos quais é investida parte das reservas. Os juros pagos pelos papéis de um mês, por exemplo, caíram de 4,28% para 3,93% em apenas dois dias.
Em agosto, 89% das reservas estavam aplicadas em títulos dos mais diversos emissores. A segunda aplicação mais importante são os depósitos em bancos sediados no exterior, com 7%. A partir de agora, as reservas tendem a oscilar um pouco mais, depois que a diretoria do BC aprovou voto que autoriza aplicações de maior risco.
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