03 setembro 2007

Valor da Vale

Agência Brasil:
Dez anos depois, 107 ações judiciais questionam privatização da Vale do Rio Doce
. Dez anos depois, a privatização da mineradora Vale do Rio Doce ainda é questionada na Justiça. Ao todo 107 medidas judiciais entre ações populares e ações civis públicas tentam reverter a venda, realizada em maio de 1997.
. Atualmente, o destino da maioria desses processos depende de uma decisão da 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre um recurso da mineradora para impedir o julgamento do mérito de 69 ações populares pela 1ª Vara Federal em Belém (PA). O julgamento está parado.
. Organizações sociais lançaram esta semana uma campanha de reestatização da Companhia Vale do Rio Doce. As entidades vão recolher votos para um plebiscito popular que segue até o dia 7 de setembro, quando ocorrerá a marcha do Grito dos Excluídos, em paralelo às comemorações da independência do país. A campanha faz o mesmo questionamento que a maioria das ações judiciais. O preço pelo qual a Vale foi vendida teria sido muito baixo. Com patrimônio estimado em R$ 92 bilhões, segundo as organizações, a estatal foi vendida a R$ 2,1 bilhões. Somente no primeiro ano após a privatização, a empresa teve lucro de R$ 10 bilhões.
. Às vésperas do leilão da companhia, que ocorreu em 6 de maio de 1997, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu juntar todas as ações que propunham a suspensão do processo, para evitar decisões conflitantes sobre o mesmo tema. As ações foram então encaminhadas à Justiça Federal em Belém.

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