A pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), divulgada ontem e noticiada hoje na Folha de Pernambuco (veja postagem abaixo), a despeito da distância de um ano do pleito – portanto prematura -, merece ser levada em conta.
De minha parte, faço quatro registros.
Primeiro, é honroso ter o meu nome lembrado por 5 a 4% do eleitorado, conforme a simulação feita, tecnicamente empatado com as intenções de voto manifestadas em favor dos deputados Raul Henry (PMDB) e Silvio Costa Filho (PMN). Isto pode significar que o caminho que o PCdoB está percorrendo na preparação de minha pré-candidatura está produzindo resultados positivos.
Segundo, a pesquisa revela tendências, não mais do que isso. Mas reforça a tese originariamente defendida pelo deputado federal Sílvio Costa (PMN) da necessidade de mais de uma candidatura dentre as forças que no Recife apóiam os governos Lula, Eduardo Campos e João Paulo; tese que o PCdoB também tem encampado.
Terceiro, verifica-se, mais uma vez, o potencial do deputado estadual Silvio Costa Filho, que embora ainda não tenha colocado sua pré-candidatura de modo enfático, apenas a admite como possibilidade, deve ser levado em conta. É um nome que pode crescer e se afirmar com uma das alternativas do nosso campo.
Quarto, parece natural que os nomes do PT incluídos na pesquisa – além do ex-ministro Humberto Costa, que tem reiterado que não pretende se candidatar – o secretário João da Costa e o deputado federal Maurício Rands não tenham o desempenho que seria de se esperar, tratando-se da legenda hegemônica na cidade e que abriga o peso e a influência do prefeito João Paulo. Natural tendo em vista as divergências internas no Partido dos Trabalhadores, que têm dificultado a apresentação de um único nome.
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