05 novembro 2007

Boa noite, Celso Mesquita

A solidão e a espera

Nunca mais ver
Teu rosto
O sentimento da crisálida
Teu corpo.
Nunca mais
Abrir e cheirar
O novo livro.
Eu que te via guerrilha
Santa
Eu que arrancava papoulas
Com mãos úmidas
Na noite posta
Em teu silêncio,
Em meu rancor
O que restou da delicadeza.

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