02 dezembro 2007

Este nosso cérebro otimista

Ciência Hoje On-line:
Pesquisa ajuda a entender a misteriosa tendência que temos a criar imagens positivas do futuro
. A pesquisa obteve dados interessantes: primeiro, os eventos futuros positivos imaginados foram avaliados pelos participantes como mais positivos do que os eventos passados que deixaram boas lembranças. Além disso, os eventos futuros positivos eram sempre imaginados mais próximos do presente do que os negativos, e do que os eventos passados felizes. Em outras palavras: nossa expectativa do futuro é mais cor-de-rosa do que a avaliação do passado, e tendemos a achar que esse róseo futuro está para acontecer, enquanto os eventos negativos demorarão a ocorrer e o passado passou há muito tempo!
. As imagens funcionais do cérebro dos participantes indicaram sempre o envolvimento das mesmas regiões da parte mais frontal do córtex cerebral, e também de um setor localizado na parte inferior do encéfalo, chamado amígdala. Coerentemente, o sinal que mede o grau de atividade cerebral era mais alto para os eventos futuros positivos, em comparação com os futuros negativos e com os eventos passados de qualquer tipo.
. De qualquer modo, otimismo e pessimismo são duas faces da mesma moeda, isto é, correspondem ao peso emocional que damos às nossas perspectivas futuras. Nem tanto ao mar nem tanto à terra, diz o senso comum. Com razão, pois tanto o otimismo como o pessimismo em doses excessivas comprometem a avaliação realista do futuro.

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