São José e a nova agenda
São José no caso é o da Coroa Grande, no litoral sul de Pernambuco, precisamente num cantinho de praia em que o Rio Persinunga desemboca, onde todo fim de ano Dom Fernando de La Paz e sua Majestade Lúcia Maria nos proporcionam dias de indescritível tranqüilidade. Aqui entre a rede na varanda e caminhadas à beira-mar de manhã cedinho e no final da tarde, tudo é uma questão de escolha – que fazemos com natural equilíbrio – entre livros, discos e a algazarra das crianças.
Este ano tem dois Pedros – o Caldas, de oito anos, irmão mais velho de Miguel, e o Vinícius, colega do primeiro Pedro no Instituto Capibaribe. Miguel, com a autoridade de primeiro neto e a desenvoltura dos seus dois anos e dois meses, não pára um instante e galvaniza as atenções e cobra caro energias de cada um.
Mas há tempo de sobra. E dá para repetir o roteiro de sempre: nas horas vagas, descontraída reflexão sobre o ano que passou e as primeiras anotações sobre a agenda do novo ano que se inicia.
2007 foi benfazejo, sim senhor. Em todos os sentidos. Lula encerra o ano com 5,2 de crescimento do PIB (ou quase isso) e razoável redução da pobreza. Eduardo põe o governo estadual num bom rumo. Nosso governo no Recife consolida realizações de cunho estratégico para a cidade. Em Olinda Luciana continuou matando todos os dias um leão feroz e mostrando a juba para quem quisesse ver. E o PCdoB, aqui e no país inteiro, acumulou muitas conquistas – em todas as áreas – e se mostra preparado para as grandes pelejas de 2008.
2008 tem peleja de sobra – nos movimentos sociais, nos governos, no parlamento, no debate de idéias. Tem o pleito de outubro, ante-sala das eleições gerais de 2010. E cá nos primeiros rascunhos de agenda ganha destaque, é claro, a tarefa primordial de consolidar a pré-candidatura deste que lhes escreve à Prefeitura do Recife.
Realmente, este ano em São José da Coroa Grande tem muito mais do que dois Pedros e um Miguel treloso; tem o desafio de começar janeiro bem preparado para encarar a luta na condição de candidato. Tem que estar em condições de liderar uma campanha de poucos meios e muita criatividade; ampla e aguerrida, em profunda cumplicidade com o povo, leve e gostosa de fazer. Forte para vencer.
Então, é tempo de fazer a primeira promessa de candidato: daremos um banho de combatividade e de poesia no Recife.
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