Em tempo de corte de gastos públicos, vem à tona o problema crônico de enfraquecimento material e financeiro das Forças Armadas. Faz muito tempo que os comandantes militares reivindicam mais verbas para adquirir e atualizar os armamentos, muitos dos quais lamentavelmente obsoletos.
Desde que em meados do ano passado o presidente Lula falou num PAC das Forças Armadas, ainda não concretizado, a proposta original do governo era reservar cerca de R$ 6 bilhões do Orçamento do ano que vem para o custeio e investimentos no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. Tal volume foi aumentado para aproximadamente R$ 9 bilhões. As Forças receberiam R$ 384,6 milhões, R$ 468,5 milhões e R$ 964,8 milhões para se atualizarem, respectivamente. A derrota do governo no Senado na votação da prorrogação da CPMF, no entanto, colocou em risco parte do programa de reaparelhamento.
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