. Esta é uma questão importante a ser debatida, pois no mundo capitalista é sempre supervalorizada a questão econômica em prejuízo do bem estar social. A mídia passou todo 2007 criticando as ações do governo federal e ficou sem argumentos no final de ano em conseqüência do crescimento econômico do país. Claro que o crescimento econômico é resultante de um conjunto de ações políticas desenvolvidas pelo governo federal, como o bolsa família, entre outros programas sociais, a política externa, com valorização das exportações e conseqüente maior produção para qual se teve que gerar maior número de empregos.
. Embora seja fato, pouco é comentado pela mídia a maior inclusão de pessoas na classe média (resultado da ampliação de empregos), a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano, menor poluição ambiental, descobertas de novas jazidas de petróleo. Tudo isto é conseqüência de u
ma determinação política na direção da construção de uma nova sociedade, justa, fraterna e solidária, portanto socialista. E a crítica é justamente por isto pela defesa de uma sociedade socialista em substituição da capitalista. É luta ideológica de modelo de sociedade.. Lutaram e conseguiram acabar com a CPMF, cujo objetivo era investir na saúde pública. Obviamente que do ponto de vista capitalista está correto, pois se a saúde pública funcionar muito bem as empresas privadas de saúde irão à falência. Mas quem perdeu mesmo foi o povo que não pode pagar o sistemas de saúde privado. Este foi duramente penalizado. Agora os defensores do fim da CPMF, devem criticar o aumento de impostos sobre o capital, em especial as transações bancárias.
. Mesmo aqueles que criticavam que o governo federal não mexiam nos bancos, que embora nada produzam são as empresas que mais lucram no país. Este vai ser o tema da crítica ao governo federal nos próximos 360 dias de 2008.
Na foto, o professor Audísio Costa, autor do comentário.
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