Natural a ansiedade de alguns que nos perguntam acerca dos passos atuais e seguintes na construção da candidatura do PCdoB à Prefeitura do Recife. Alguns chegam a cobrar o anúncio de que a candidatura seria irreversível, a nomeação de uma coordenação e uma definição antecipada de pontos do chamado programa a ser sustentado pelo candidato.
É preciso compreender em que momento do processo pré-eleitoral nos encontramos no Recife – que a rigor agora e que se inicia, tendo em conta o começo das tratativas entre partidos e lideranças políticas. O momento é de incrementar o diálogo e, ao mesmo tempo, ampliar e dinamizar a discussão na base da sociedade.
Depois, cabe enxergar as coisas como processo, em fases distintas que devem ser consideradas, cada uma com suas tarefas específicas.
Afirmações categóricas sugeririam, neste instante, intransigência – uma atitude que não combina com o diálogo. Precipitar medidas estruturadoras de campanha, idem: o carro estaria adiante dos bois.
Pela experiência acumulada e por uma compreensão precisa do atual cenário, bem sabemos por onde e como caminhar. Mas é preciso caminhar a passos seguros e compartilhados com os aliados e a crescente gama de apoiadores que espontaneamente vai se formando em torno da proposta.
E tem o meio-interregno do Carnaval, que ninguém é de ferro. E todo cuidado é pouco para na atravessar o samba – quer dizer, para não quebrar a harmonia do frevo e do maracatu.
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