15 fevereiro 2008

Recife: no rumo certo

Caminhamos a passos seguros e politicamente acertados na construção da candidatura do PCdoB à Prefeitura do Recife. Essa é a impressão que recolho dos contatos que ontem, aqui em Brasília (onde cumpro agenda administrativa), tive oportunidade de fazer ao lado do presidente estadual do PCdoB, Alanir Cardoso.

Do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, a quem fizemos um relato do cenário atual no Recife, recebemos aprovação e estímulo para seguir adiante.

Do deputado Silvio Costa, presidente estadual do PMN, com quem nos reunimos em almoço, recebemos a melhor acolhida à nova pauta que estamos propondo aos partidos e aos demais interlocutores de diferentes segmentos sociais, tendo em vista a acelerar os preparativos para o pleito de outubro.

Com o deputado Inocêncio Oliveira foi possível apenas contato telefônico, por conflito de agendas.

A nova pauta consiste de três pontos: 1) elementos para uma plataforma de campanha, a servir de referência para as alianças partidárias; 2) eleições proporcionais; 3) tática político-eleitoral.

Embora a plataforma (que alguns preferem chamar “programa”) da candidatura e da coligação partidária só deva estar pronta em fins de abril, faz-se necessário discuti-la desde já. Para nortear as alianças partidárias; subsidiar a área de comunicação (que começa a desenhar o conceito, o perfil, as idéias força, o formato dos programas de TV e de rádio e a identidade visual da candidatura); e para dar concretude aos amplos apoios que temos recebido do movimento social, da intelectualidade, do mundo acadêmico, da comunidade técnica, de empresários e do mundo da cultura e das artes.

Também a luta para eleger bancadas de vereadores agora é assunto do interesse de todos. O bom equacionamento dessa questão, tendo na devida conta os legítimos interesses de cada partido, entra agora, obrigatoriamente, na ordem do dia.

E a tática político-eleitoral, que envolve, por exemplo, a conduta a adotar em relação a cada um dos adversários e em relação ao candidato do PT (que não é adversário, é concorrente), faz parte da necessária convergência de idéias e propósitos entre as correntes políticas e os setores da sociedade que estarão envolvidos com a nossa candidatura.

Essa pauta agora passa a ser discutida com todos – inclusive com os partidos que provavelmente não estarão coligadas com o PCdoB, no primeiro turno e com personalidades, lideranças e ativistas dos mais diversos segmentos sociais. Será também objeto de discussão na reunião plenária que o Comitê Estadual do PCdoB realizará sábado, a partir das 10 horas, em sua sede, no Recife.

Não temos tempo a perder.

Um comentário:

  1. Aguardo com bastante ansiedade a consolidação da candidatura do PCdoB. Desde 1989 apóio incondicionalmente o PT em todos os níveis eleitorais por entender que este reunia as melhores condições político-eleitorais e que por isso precisava ser fortalecido. Acredito que o momento histórico é outro e que se faz necessária uma nova força política capaz de equilibrar o jogo no campo das esquerdas.

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