Limites urbanos
A insegurança bate à tua porta
Como uma venda lotérica
Um anúncio de jornal
Ou um pedido de pão
A rua te assalta
Com postes acesos
À luz do dia
E as casas não te encontram
Portas não te abraçam
Janelas não te vêem.
Ônibus e carros buzinam
Estragos desenfreados
Sobre os nervos do teu medo.
Estás só como ninguém
Crucificado na paisagem
Desaparecido na vertigem
Do passeio da tua casa à cidade
Sozinho como uma multidão cega
Perdido no teu próprio seqüestro
Sem resgates ou exigências
Como um número que não conta
Um nome que não existe.
A insegurança bate à tua porta
Como uma venda lotérica
Um anúncio de jornal
Ou um pedido de pão
A rua te assalta
Com postes acesos
À luz do dia
E as casas não te encontram
Portas não te abraçam
Janelas não te vêem.
Ônibus e carros buzinam
Estragos desenfreados
Sobre os nervos do teu medo.
Estás só como ninguém
Crucificado na paisagem
Desaparecido na vertigem
Do passeio da tua casa à cidade
Sozinho como uma multidão cega
Perdido no teu próprio seqüestro
Sem resgates ou exigências
Como um número que não conta
Um nome que não existe.
Grande Poema!!!
ResponderExcluirBravo, Juareiz!!!
Abraços,
Carlos Maia.