01 setembro 2008

Sociedade vigilante

De Patrícia Montalvão sobre o meu artigo Olhares atentos e rigorosos (veja abaixo postagem da semana passada): Muitos acreditam que "o povo" não pensa nem sente por ser "ignorante" (lato sensu), por isso está desacreditado e desconfiado - não sabe exatamente o que acontece - apenas pré-julga, mas logo esquece "a pão e circo" - E os intelectos como estão? Em contrapartida à sua sabedoria? Talvez mais desacreditados ainda quando se corrompem ao assumirem o poder e desvirtuam a finalidade precípua da representatividade; quando não, são inertes aos que se desviam à mostra. É o que se tem de mais concreto ou não?

Acredito que pessoas como você e outras que sugiro tenham a capacidade da representatividade e ostentação para mudar, pelo menos tentar, a nossa realidade ou como queira a nossa história. Por quê? Através da própria trajetória de vida delas, muito mais do que pelas perspectivas ansiadas e mostradas em campanha.

Hoje, temos a ajuda e os obstáculos da mídia que ora constrói ora destrói tudo em função da mais valia. Ontem, éramos instruídos tão somente pela dor propriamente dita, sentida na carne e na alma. Cabe realmente à sociedade a interpretação, o aproveitamento e como não se pode deixar, a DEFESA, mesmo que a título de desconfiança. É uma precaução. Sem falar nos ditados populares que ainda perduram...mas para mim, sem efeito. Como: "É melhor errar por excesso."

Até porque frases feitas não mudaram e nunca mudarão o mundo, já dizia Olga. A ação, como a sua de ir às ruas e encarar os verdadeiros adversários cara a cara e pedir a solidariedade do voto, é a melhor forma de aproximar-se da verdade. Ah! detalhe, em trajes sociais.

E, se de fato, queremos aproximar-nos da tal verdade, cabe-nos olhar profundamente e rigorosamente cada ser humano para compreender as razões do seu comportamento e trajetória.

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