Último aceno
Misterioso encenar gigante Alegre,
triste e muito abstratamente
O cristalino como um garboso infante
Cristalizando imagens de um eternamente
E a mente incita, doce e amargamente
Sinais gestantes à parir destinos
Dançando danças como dançarinos
Lembranças minhas multiplicando acenos
Acenos vagos, insólitos, repentinos
Como varrendo minha alma afoitamente
Comoventes voam todos peregrinos
Com euforia e com letais venenos
Um turbilhão de acenos que se agita
Em movimentos quase semicirculares
Como avatares de chegadas e partidas
De mãos amigas - preciosas, singulares.
Nesses altares que o meu tempo paralisa
Faz o flagrante traduzir o nunca mais
Imagens que o mistério esteriliza
Onde os acenos se traduzem em muito mais
Meu Caro Luciano Siqueira
ResponderExcluirObrigado pela deferência.
Sinto-me imensamente honrado pela lembrança e finura de seu gesto de publicar um trabalho nosso em sua página.
Esse triste poema triste, dediquei a Ana Carolina Faraldo,amiga muito querida, que foi vitimada recentemente pela insanidade dos nossos dias.
Parabens pelo seu trabalho e mais uma vez obrigado por seu carinho.
Com grande estima,
George Arribas