Na Carta Maior, por Luiz Alberto Gómez de Souza:
D. Hélder, irmãos dos pobres. Um testemunho no ano de seu centenário
. Os meios de comunicação do Brasil, pelos anos da censura e da repressão, baniram sua imagem. Prescrição vinda por decreto, único argumento do arbítrio. Foi censurado em sua própria rádio diocesana. Durante a ditadura seu nome era proibido de ser mencionado. Era como se não existisse. Mas sempre esteve presente entre o povo simples e na opinião pública mundial, onde foi se tornando quase um mito. Um dia, aqui no país, tiveram que levantar o embargo.
. Os meios de comunicação do Brasil, pelos anos da censura e da repressão, baniram sua imagem. Prescrição vinda por decreto, único argumento do arbítrio. Foi censurado em sua própria rádio diocesana. Durante a ditadura seu nome era proibido de ser mencionado. Era como se não existisse. Mas sempre esteve presente entre o povo simples e na opinião pública mundial, onde foi se tornando quase um mito. Um dia, aqui no país, tiveram que levantar o embargo.
. Seu discurso de posse no Recife foi claro e incisivo em sua opção pelos mais pobres, pela justiça social e pela liberdade. Mal recebido pelos poderosos, teve o carinho do povo simples que logo o compreendeu. Nesses primeiros anos em Recife, começo da ditadura, acolheu perseguidos políticos, visitou prisões e levantou sua voz de protesto. Os militares não se animaram a prendê-lo, mas torturaram e mataram um de seus sacerdotes mais próximos, o Pe. Henrique Pereira Neto, assistente dos jovens na diocese. Seu corpo, terrivelmente mutilado, foi encontrado num campo da periferia. D. Hélder sofreu muito e sentiu que era a ele que queriam atingir através do Pe. Henrique. Por esse tempo, Gustavo Gutiérrez terminava seu livro clássico Teologia da Libertação e a dedicatória foi a esse sacerdote-mártir.
. Leia o artigo na íntegra http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15841
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