Tempo ácido
No bairro dos Coelhos
becos e vielas
trafegam dentro de mim
e me embrenho
pela rua da Glória:
meio torto, meio saudoso
daquilo que nunca vivi
a Cilpe em frangalhos:
escombros, ruínas,
ferros retorcidos,
desemprego
e o leite derramado
escorrendo pelo Capibaribe
nas margens do rio,
palafitas à margem de tudo
as lágrimas azuis das crianças
enferrujando
a velha ponte de ferro
No bairro dos Coelhos
becos e vielas
trafegam dentro de mim
e me embrenho
pela rua da Glória:
meio torto, meio saudoso
daquilo que nunca vivi
a Cilpe em frangalhos:
escombros, ruínas,
ferros retorcidos,
desemprego
e o leite derramado
escorrendo pelo Capibaribe
nas margens do rio,
palafitas à margem de tudo
as lágrimas azuis das crianças
enferrujando
a velha ponte de ferro
Olá Sr. Luciano, o senhor já viu o vídeo que foi feito a partir deste poema de Malungo? ele está publicado no Interpoética e nesta página no Youtube:
ResponderExcluirhttp://br.youtube.com/sospoema
Gostaria de dizer que achei muito bom todas essas referencias a poetas aqui em seu blogue.
E tenho muita admiração por sua figura.