National Geographic:
Perto do fim
Estamos diante de uma extinção em massa. Um fungo exótico desfecha o golpe fatal em anfíbios já ameaçados pela perda de seu hábitat, pela poluição e pelas mudanças no clima. Pesquisas e esforços de resgate talvez sejam a salvação para as espécies prestes a desaparecer.
. Rãs e sapos, salamandras e tritões, cobras-cegas vermiformes: todos fazem parte da classe Amphibia. São criaturas de sangue frio que se arrastam, pulam, escavam; que costumam aparecer em contos de fadas, pragas bíblicas, provérbios e rituais de bruxaria. Os europeus da Idade Média viam o próprio diabo nas rãs. Para os antigos egípcios, elas simbolizavam a vida e a fertilidade. E, para as crianças de todas as épocas, sempre proporcionaram uma introdução ao mundo da natureza. Já para os cientistas, elas constituem uma ordem que há mais de 300 milhões de anos está em evolução, diversificando-se em mais de 6 mil espécies tão belas e ameaçadas quanto qualquer outro animal sobre a face da Terra.
. Os anfíbios estão entre os grupos mais atingidos pelas inúmeras pressões que hoje recaem sobre a fauna selvagem. Nada menos do que metade de todas as suas espécies está ameaçada. Centenas estão à beira da extinção, e dezenas foram aniquiladas. O declínio nas populações é rápido e generalizado e tem causas complexas - mesmo no despenhadeiro perto de Limón aquele trator é apenas um perigo entre outros. Mas nem toda a esperança está perdida. Esforços de resgate vão resguardar alguns animais até que passe a onda de extinção. E, pelo menos em laboratório, os cientistas já conseguiram curar rãs de uma doença fúngica que vem devastando populações em todo o planeta.
. Leia a matéria na íntegra http://viajeaqui.abril.com.br/ng/materias/ng_materia_431199.shtml
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