. Informa o Valor Econômico que a discussão do imite para a queda dos juros opõe o Ministério da Fazenda ao Banco Central. Como normalmente acontece, acrescento.
. Diz o jornal que o Conselho Monetário Nacional (CMN) deverá, na reunião do dia 25, manter a meta de inflação em 4,5% para 2011. Será o sétimo ano consecutivo com a mesma meta. Desta vez, ao contrário do que ocorreu em 2007, o assunto não está sequer sendo objeto de grandes discussões entre Banco Central e Ministério da Fazenda. Por trás dessa aparente apatia está uma questão bastante delicada: para que nível deve ir a taxa Selic a partir de agora. Nessa área, persiste um enorme fosso entre a Fazenda e o BC.
. Na opinião de fontes encarregadas de municiar de informações o Copom, que se reúne na próxima semana, a gordura que havia para cortar na taxa de juros já está acabando. "Agora, a política monetária tem que ser regida por sintonia fina", explica um assessor. Isso se justificaria porque o juro real, hoje na casa de 5% ao ano, já está aquém do que seria uma taxa de juros neutra (que não exerce influência sobre a oferta e a demanda da economia).
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