19 julho 2009

Uma opinião crítica a propósito da greve dos professores

Recebida por email, de José Amaro (professor da UFPE) e democraticamente acolho aqui no Blog: Vejo o episódio com tristeza. Creio que na eternidade, o avô do governador não esteja satisfeito com as ações do secretário de administração do estado, auxiliar do governador, seu neto Eduardo, que, segundo parece, não está preparado para a função. Não é tempo para um executivo, auxiliar do governador, ficar jogando para a platéia palavras semelhantes aos discursos neoliberais do governo passado, nem estar indo atrás de juiz despreparado, solicitando ações para intimidar uma categoria profissional, que sendo de professores, todos hão de verificar que não estão lidando com botocudos, ignorantes, por razões óbvias. Quem haverá de abrir essa janela que está sendo sugerida? É o próprio governador, que deve afastar o secretário de administração do caso, pois, o mesmo já provou que não sabe lidar com questões a que está sendo submetido. Logo, deve o mesmo ser demitido, sob pena de o Eduardo ver arranhada a sua imagem de administrador. Quem governa, governa também conflitos e não é com atitudes pueris e próximas àquelas que se fazia no governo passado, o do Jarbas Vasconcelos, de triste memória, e de péssima atuação junto ao professorado e da educação como um todo, que vai por professores num canto de parede, para obrigá-los a retornar ao trabalho e nem oferecendo bombõezinhos, o tal bônus, nem tão pouco estar contratando a toque de caixa profissionais despreparados, capazes de tornar ainda mais caótica a educação no estado de Pernambuco. Abre o olho Eduardo, pois parece que a sua assessoria na administração e na educação não estão bem das pernas e parecem estarem a serviço da oposição ao governo. É isso.
José Amaro Santos da Silva

Um comentário:

  1. Anônimo10:16 PM

    Nós professores estamos atentos a atuação de parlamentares e partidos, principalmente os de maior ligação com o movimento sindical. E esperamos de todos o esforço necessário para mediarem uma possível negociação entre professores e o autoritário Governo Eduardo Campos. Não é razoável, enquanto o governo massacra os professores, legislativo e partidos de esquerda se fingirem de mortos.

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